— Ei, você, diga alguma coisa!
— Dizer o quê? Pra quê?
— Qualquer coisa, ora!
— Não.
— Sim, ora!
— Não sei...
— O que?
— Se sim...
— Ou se não?!
— Se não o que?
— Sei não...
— Sim ou não?
— Não, sim.
— Não, sim... Sim, não... Não sei mais.
— Então o sim é não?
— Não! O não é não!
— E o sim é sim, não?
— Não, não assim! Pode ou não ser.
— Ah, não! Mas o sim é ou não é sim?
— Sim... E não.
— Não, não, não! Sim é sim e não é não.
— Sim. Só que não.
— Não! Só que sim, e pronto!
— Nem sempre...
— Nunca!
— Nunca? Nunca o que?
— O não é sim, ora!
— Certo então o nunca é não e o sim é sempre.
— Ei, nunca é nunca e não é não!
— E o sim?
— O sim o que? Não sei!
—É... Talvez.
— Ou talvez não.
— É nãosim. Ou simnão. Tanto faz!
— ?!
—?!(Anderson)
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