Empresta ao poeta
sua alma
Arrefece o furor da
cena
Ameniza,
abranda, acalma
E o poeta, inda que
cedo
Faz pesado o
entardecer
Um sentir que, até
por medo,
Cuida a flor não
esquecer
Do milagre rubro ou
verde
Em gabar-se a
natureza
"- Não
perguntas! Vai e vede!"
Quão sublime a tua
grandeza
E ao findar do
pensamento
Com a pena já a
descansar
Tal qual pássaro
agourento
"- Mas...inda
há o que pensar."
Só então, sagaz
menino
Ri-se, só, da confusão
"- A final, á
quem destino?!
Ao pensar ou ao
coração?"
(Anderson)
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