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26 julho 2014

SHITOKAN NO JOJISHI : dai san no uta – Kuroi Ame (verso segundo - Chuva Negra)

Do dicionário: Epopeia é um conjunto de acontecimentos históricos narrados em verso, e podem não representar os acontecimentos com fidelidade, porém apresenta fatos com relevante conceito moral e eventos heroicos, por exemplo, transcorridos durante guerras, ou relativos a fenômenos históricos, lendários ou míticos, e que são representantes de uma determinada cultura.


Narrarei aqui, tal qual vão acontecendo as aventuras, a epopeia de um singular grupo de destemidos aventureiros, viajantes de uma terra mítica muito além do horizonte, o Império oriental de Shitokan, um mundo envolto em mistérios e governados pela honra e pela magia . Terra esta que nasceu da brilhante mente de um amigo muito especial, honorável Adelir-san. Verso a verso, contarei o destino incerto deste bravos guerreiro de olhos puxados, cujo maior intuito é a busca pelo desconhecido...

dai san no uta – Kuroi Ame (verso segundo - Chuva Negra)
Kuroi Ame no naka de no Samurai

De meros vassalos sem valor
Lançados à incógnita sorte
Ao livrarem a nobreza da morte
Regressam heróis com louvor

E antes mesmo de um alívio
Ordens emanando mistério
Os mandam ao cerne do império
Tirando-os do vulgar oblívio

Mas seu caminho impetuoso
Qual flúmen terrível e sinuoso
Reserva surpresa em reponta

Amiúde em um flerte mortal
Sob a negra chuva do mal
O asceta sombrio os confronta...

 (Anderson)

02 julho 2014

Comum e corrente

O olhar delicado, o amor integral
Quem tiver entendimento, que entenda...
Um susto engraçado, o amparo maternal
Beleza que não se descreve em palavras
Sensações novas, momentos sem igual
Instantes primeiros de um nascer conceitual
E depois... O que será?

Corridas gritadas sem motivo ou noção
Choros manhosos, de dor ou emoção
Joelhos ralados com jeito de troféu
No colo do pai sempre há proteção
Brincadeiras e jogos de imaginação
Então... O que será?

Revolta sem causa ou mero pretexto
Problemas infames, amores de contexto
Tudo em um tom radicalmente romântico
Em meio a acnes e discursos sem texto
Tão frágil e ocioso qual um ano bissexto
Mas e ai... O que será?

(...)
Sonhos palpáveis de horizonte tangível
Amores reais plagiando o incrível
A força da vida em latente euforia
Fazendo até troça do tal impossível
Quando tudo parece provável e plausível
E em seguida... O que será?

 O auge esmerado das realizações
Ou então o cansaço de mil frustrações
De muitos são seus anos dourados
Para outros desengano e decepções
E à todos o peso de muitas estações
Ainda assim... O que será?

Cabelos de algodão e pele franzida
Doces sorrisos, memória esquecida
Os anos pesando e fazendo corcova
Prédica sábia sendo até proferida
Ou tristes balbucios de uma despedida
Mas... E depois... O que será?

(Anderson)