Ao longe ouço os risos e motejos
Tão distantes que até ensurdecem
Escravos dos próprios lampejos
Na busca de um rude acusado
Que em todo lugar se encontra
A treva mental logo aponta
O legítimo e infame culpado
Que assim se cumpra a sentença
Uma vez o implicado em presença
Ainda que um simples reflexo
Pois este é o culpado, afinal,
O espelho,
improvável rival
Portador da verdade sem nexo(Anderson)
Nenhum comentário:
Postar um comentário