Não raramente, me pego a pensar em coisas que definiria como "não convencionais". Antes que algum engraçadinho pense besteira, esclareço que não é nada de natureza infame ou mesmo pervertida... (nem perco mais tempo com isso!) Me refiro especificamente neste caso aos avistamentos de OVNIS e tudo que a nossa "gloriosa" ciência materialista positivista ateísta não consegue explicar, como os tais fenômenos paranormais e tudo o que não seja passivo de prova científica ou empírica. Pelo menos não de acordo com seus parâmetros e preceitos tão atrasados. Aí entram todo e qualquer assunto de cunho espiritual também. E em tempos de tanta pressão, desigualdades sociais, corre-corre da vida urbana e todos os problemas cotidianos contemporâneos com os quais somo praticamente obrigados a conviver, para mim não deixa de ser uma espécie de válvula de escape o fato de "de-sintonizar" da dita realidade (será??) e divagar sobre essas idéias fascinantes de vez em quando. Ou será que você nunca em toda sua vida parou para pensar em algo que não se resumisse à "como vou fazer para pagar aquela conta" ou "preciso de um emprego melhor" ou "que porcaria esse meu time que não ganha uma" ou ainda "como eu gostaria de ser feliz como os outros são"? Se seus pensamentos giram basicamente em torno desse tipo de assunto, aconselho rever seus conceitos...
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"A verdade está lá...DENTRO" |
Particularmente sempre me interessei por coisas desse gênero, desde minha adolescência. Sempre busquei ler artigos e periódicos que tratassem do assunto, e hoje em dia, com as "facilidades da vida moderna", existe muito material áudio visual sobre o tema. Por esses dias mesmo, tenho assistido à alguns documentários que falam exatamente sobre esses assuntos, OVNIS, contatos imediatos, aparições e uma variedade de fenômenos cientificamente inexplicáveis. E em um desses programas, ouvi uma frase bastante interessante, do pesquisador ufólogo latino americano Asdrúbal Acosta, que disse o seguinte:
"Tudo tem uma explicação, e uma explicação científica. O impossível não existe, o que existe é um desconhecimento que não nos permite compreender o impossível". Pertinente, com certeza. No entanto, para a maioria de nós, pessoas ditas normais, comuns e correntes, isso tudo é coisa de fanáticos, desocupados ou, na melhor das hipóteses, cientistas malucos, algo que está anos-luz da nossa realidade. Só que não.
Interessante como costumamos analisar fatos externos à nós mesmo, ou seja, que não estão diretamente relacionados com a nossa "tão importante" existência, que não afetam nossa vida de forma direta, como se eles fossem apenas ficção. Ou não é assim? O que muda para mim se la na Escócia avistaram vários
objetos voadores não identificados , agora, em 2013? Que diferença faz se o tal
ex-ministro da defesa do Canada disse que tem quatro (4!) espécies de ETs infiltrados na sociedade terrestre? Ou que um menino la na China nasceu com a capacidade de
enxergar no escuro? Na prática, utilizando nossa lógica racional, não muda nada, mas sinceramente não dou todo esse crédito intocável à essa "lógica humana" a qual todos parecem venerar inconsciente e incondicionalmente. Infelizmente, segundo Rodrigo Vergara, numa matéria para para a revista Super Interessante, do
mês de março,
"na sociedade ocidental racionalista atual o juiz supremo do conhecimento humano é a ciência", e isso definitivamente não é um ponto positivo, pois pressupõe que qualquer coisa que não possa ser comprovado pelos métodos científicos convencionais, simplesmente é refutado pela sociedade (inda que seja meramente pela sociedade acadêmica, uma vez que ao resto do mundo parece que o "pão e circo" bastam).
Da mesma maneira com que simplesmente rotulamos tudo o que não "nos afeta" (será?) como
dispensável ou com qualquer outro adjetivo pejorativo que preferir, como no caso dos OVNIS, da mesma forma lidamos com todo o resto que não faça parte de nossa tão querida vida material. Sim, pois de um lado estamos sempre ocupados com nossos afazeres, compromissos sociais, profissionais e pessoais, enrolados com nossos projetos de futuro, nossos objetivos, família, crises existenciais ou nossos tão "essenciais" planos de vida. Ao mesmo tempo separamos tudo o que não é tangível dessa nossa vida material e ainda assim nos declaramos crentes ou descrentes, gnósticos ou agnósticos, espiritualizados ou "práticos". Se tendemos ao lado espiritual, meramente nos atemos a rotinas automatizadas ( atreladas à uma religião seja ela qual for) permeadas por discussões, normalmente acaloradas e superficiais ( já que quase nunca há vivência por traz), sobre nossas fantasias e romantismos religiosos. Ao passo que se somos ateístas, da mesma forma nos apegamos ao discurso da independência, autossuficiência existencial e (por vezes) uma implacável discordância e intolerância para com tudo que tenha o menor cheiro de espiritual, tudo salpicado com discussões, também acaloradas e vazias (embasadas quase cem porcento das vezes em teorias materialistas fundamentadas em idealismos) sobre quão sem sentido seria "acreditar nas baboseiras religiosas". E assim segue esse medíocre batalhar de antíteses, onde apenas nos posicionamos por mera questão de conveniência.
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Ficção, fantasia, heresia...Ou uma possibilidade a se estudar? |
Bem, de minha parte, creio ser no mínimo falta de humildade descartarmos as possibilidades metafísicas da existência sem no mínimo termos tentado algo de prático nesse sentido. E quando falo de algo prático, definitivamente não estou me referindo à digladiações intelectuais ou simples devaneios filosóficos. Muito menos de tertúlias ao redor de fogueiras intelectuais. Falo de experimentações praticas e diretas, experiências intrínsecas, com todas implicações que estas ofereçam. Só ai podemos ter um mínimo de discernimento básico para poder analisar e formar uma opinião realista sobre tudo isso que, ao primeiro olhar, é tão surreal. Da mesma forma, negar que haja vida além dessa orgânica e material terrena que conhecemos, é simplesmente fora de questão. Não há como ignorar um fato tão gritante, não com todos os indícios verificados em nosso tempo e se tivermos um mínimo de consciência que seja. Para falar a verdade, não vejo sequer um motivo forte o bastante para separarmos o fator alienígena do fator divino. É só uma questão de interpretação. Podem acreditar... E com isso não estou simplesmente concordando com todas as teorias dos "antigos astronautas", e sim admitindo uma possibilidade. Em se tratando de confirmação de vida extra terrestre e de contato imediato, como gostam de falar os entusiastas do apocalíptico, a questão não é "se", mas sim "quando"...
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