Ao
menos desprovidas de entusiasmo,
Em
parte pessimistas, faltantes de alegria.
Na
melhor das hipóteses, ardidas,
Rudes.
Estranhas ou até complexas.
Desconexas,
as vezes
Complicadas
em prol da rima,
Rimadas
para dar sentido...
...Ao
que não tem sentido.
Mas
nem sempre foi assim.
Também
não sei bem como foi,
Só
sei que era diferente
Pois
tudo é sobre sentir,
E
assim sou redundante uma vez mais,
E nem tem como ser de outra forma
Pois tudo é cíclico, já diz o infinito.
E nem tem como ser de outra forma
Pois tudo é cíclico, já diz o infinito.
É
tudo sobre sentir...
Isso
resume e explica,
Sem dar muita explicação, é certo
Complicado
sempre foi. Sempre fui.
Sabendo
que o segredo é ser simples,
Não
o sou, por quê sou assim.
Mas
nem sempre fui. Nem tanto.
Ou
menos, talvez. Mas era.
Pelo
menos assim pensava,
Por
que nem pensava!
Pois,
como falar de água,
Se
tudo é fogo?
Não
se enche um copo cheio,
A
menos que se esvazie antes.
Preciso
derramar...
Pois
é tudo sobre sentir.
É
fácil falar de amor, de risos, de romance.
Difícil
é falar a verdade.
Do
frio, das dores, da inveja.
Da
vida e da realidade (que não são a mesma coisa!)
Não
que não sejam verdades, mas...
É
verdade se não levo dentro?
Saber
a verdade não faz diferença,
Se
não a realizamos dentro de nós.
Esse
é o desafio.
E
quem sabe a verdade de verdade?
São
tantas... E não são ao mesmo tempo.
No
caso, só estou dizendo.
Se
tenho dentro, já nem sei dizer...
Mais
provável que não.
Se
fosse diferente,
Bom,
seria diferente.
Foi-se
o tempo de divagar,
Mas
tolo que sou, divago.
Os
caminhos todos levam ao mesmo destino
Para
quem está perdido,
E
da verdade conheço a sombra.
Sem
tê-la, à plagio,
Com
palavras e discursos,
E
versos e rimas e tudo.
Sem
ter o que fazer,
Escrevo.
Pois se voasse, voava.
E
nesta prisão sem muros
Permaneço
aprisionado a mim mesmo
Percebendo
indiferente, mas afetado,
Os
olhares atentos dos entendidos e desentendido,
Que
a minha volta sequer reagem,
Ocupados
que estão, vivendo...
(Anderson)
(Anderson)
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