As vezes...
As vezes quero te
tocar. Sempre quero...
Mas não posso, não me
é permitido.
Pois tocar-te é como
uma dádiva divina,
Capaz de levar ao céu
aquele que o fizer.
Não mereço o céu...
As vezes quero te
abraçar. Sempre quero...
Mas não posso, não me é permitido.
Pois abraçar-te seria
como voar,
Cruzar o firmamento
com a sutileza e imponência de uma nuvem.
Não sei voar...
Mas não posso, não me
é permitido.
Pois falar-te de amor
é como lutar na guerra,
Com coragem e
ousadia, sem medo do desconhecido.
Não sou guerreiro...
As vezes quero te beijar.Sempre quero...
Mas não posso, não me
é permitido.
Pois beijar-te é
prova real, final,
De quem for o senhor do teu coração.
Não sou senhor... Sou
escravo...
As vezes quero te
olhar. Sempre quero...
Mas... olhar-te eu
posso, isso me é permitido.
Pois olhar-te é como
uma prova, uma pena,
Que testa minha
força, minha paciência, meu sofrimento.
Mas sou forte...
...As vezes.
(Anderson)
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