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22 novembro 2013

As vezes...

Esta poesia é muito especial para mim, pois foi a minha primeira, isso há muitos anos atrás, no túnel do tempo... E esta semana, recebi uma menção honrosa por ela, ao participar do II Prêmio Licinho Campos de Poesias de Amor, um concurso online promovido pelo Grupo de Poetas Livres, de Santa Catarina. Em verdade não recebi nada, já que foi virtual o negócio (rsrsrs), mas meu nome, assim como a poesia, estão la. Haviam algumas normas à serem cumpridas para poder participar, uma delas era a quantidade limitada de versos por poesia, deveriam ser curtas. A minha ultrapassava esse limite. Mesmo assim me inscrevi com ela. E foi tudo bem, afinal se ainda a julgaram e até recebi uma menção honrosa, é porque deve ter agradado. Quem sabe se estivesse dentro dos padrões exigidos... Enfim, de qualquer modo o tema "amor" não é exatamente o meu forte, creio. Todavia, fico imensamente grato pelo reconhecimento.


As vezes...

As vezes quero te tocar. Sempre quero...
Mas não posso, não me é permitido.
Pois tocar-te é como uma dádiva divina,
Capaz de levar ao céu aquele que o fizer.
Não mereço o céu...

As vezes quero te abraçar. Sempre quero...
Mas não posso,  não me é permitido.
Pois abraçar-te seria como voar,
Cruzar o firmamento com a sutileza e imponência de uma nuvem.
Não sei voar...


As vezes quero te falar de amor. Sempre quero...
Mas não posso, não me é permitido.
Pois falar-te de amor é como lutar na guerra,
Com coragem e ousadia, sem medo do desconhecido.
Não sou guerreiro...



As vezes quero te beijar.Sempre quero...
Mas não posso, não me é permitido.
Pois beijar-te é prova real, final,
De quem for o  senhor do teu coração.
Não sou senhor... Sou escravo...


As vezes quero te olhar. Sempre quero...
Mas... olhar-te eu posso, isso me é permitido.
Pois olhar-te é como uma prova, uma pena,
Que testa minha força, minha paciência, meu sofrimento.
Mas sou forte...
...As vezes.

(Anderson)

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