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29 dezembro 2014

Leviatã

Conquanto que n’agua profunda
A luz lentamente enfraquece
No fundo profundo
de nossa mente...
Também de fulgência carece
Uma ‘alma de face iracunda

No breu de uma fenda abissal
Colossos marinhos conspiram
Qual ditos dementes destilam
Sua doce peçonha mortal

E em águas sombrias seguindo
Ao longe um matiz vai surgindo
Num brilho fugaz de esperança

Que esvai-se tão logo a verdade
Distingui no engodo a maldade
Nos olhos do monstro que avança

(Anderson)

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