Inda que haja a máxima há muito
pensada
Do arremesso da pedra ou da seta
lançada
Se o falador der lado ao seu silêncio
contido
Pois há os que com as mãos até fazem
palestra
E os que com a boca ponderem a
existência
Há os tansos do riso e os glutões da
demência
E há poetas perdidos, palhaços sem
festa
Sem nada a temer pois o medo é
bem-vindo
Qual fogo à queimar, selvagem,
sorrindo
Mais um combustível que um mero
percalço
Assim segue o ciclo da vida escrita à
mão
A insaciável vontade da pena do
ermitão
Que torna e retorna, seguindo no
próprio encalço(Anderson)
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