O "Ciclo Sem Fim": Começo... |
Num
furor de impulsos mil
A
momentânea cegueira
Saca
fora o ser gentil
Dando
vazão a leseira
Evocando
a besta-fera
Que
adormecida espera
O
momento de alçar bandeira
Com
as emoções explodindo
Da
razão brevemente privado
Qual
besta selvagem ferindo
Seja
inocente ou culpado
Destruindo
sem perceber,
Querendo...
Mas sem querer,
Tudo
que há ao seu lado
... Meio... |
E
de repente... Vem a calma
Da
ira tirando o efeito
Se
apossando da exausta alma
Aliviando
a dor no peito
Devagar,
sem alarido
Soprando
ao pé do ouvido:
“Tudo
bem... Dar-se-á um jeito”
É
como luz fraca no escuro,
Que
alumia bem ao fundo
Sombreando
o vau do muro
Qual
luzeiro moribundo
Bruxuleia
e quase some
Em
lufadas se consome
Num
lampejo doutro mundo
Talvez
seja o tal sentimento
Que
ao crente é combustível
E
ao ímpio folhas ao vento,
Abstrato
e incompreensível
Ou
quem sabe seja apenas
... E fim. (?) |
Uma
estrela, das pequenas,
A
brilhar no firmamento
Mas
eis que ao final do bordão
A
sensação de alívio que resta
Elixir
para o coração
Não
vem sozinha pra festa
Ao
final, e isso é certo,
Quando a besta não mais está perto
Quando a besta não mais está perto
Só
resta... Implorar por perdão
(Anderson)
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