Por vezes me encontro admirado
Com alguma esquecida lembrança
Daquelas, quando inda criança,
A desfilar bem ali do meu lado
O lastro de um passado abstrato
Me ancora num difuso presente
E percebo o quão isso é premente
Contrapondo os futuros em estrato
Sem outa razão por conforto
Me resta um refúgio absorto
Do “pensamento superior”
O que não passa, em verdade
De uma infeliz iniquidade
Nas lamurias de um perdedor
(Anderson)
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